AVISOS IMPORTANTES
Conteúdo proibido para menores de 18 anos 🔞
Na tradição de nossos ancestrais, o cauim é símbolo de celebração, sabedoria e partilha. Por isso, a responsabilidade no consumo não é apenas uma exigência legal — é um valor sagrado.
Reafirmamos nosso compromisso com o uso consciente de bebidas alcoólicas, promovendo o respeito aos limites individuais, à saúde coletiva e às culturas originárias.
De acordo com a Lei nº 6.001/1973 (Estatuto do Índio), é proibida a aquisição, fornecimento e disseminação de bebidas alcoólicas aos povos indígenas, salvo quando devidamente autorizada pelas autoridades sanitárias e em conformidade com políticas públicas específicas.
Nossa missão é cultivar a herança cultural do cauim com responsabilidade, sempre atentos aos direitos dos povos originários e aos impactos do álcool em todas as comunidades.
Bebida é cultura — mas só faz sentido quando há consciência.
1º Respeito aos nossos ancestrais
O Cauim é o nome genérico dado à bebida fermentada de mandioca, que não deve ser confundida de forma nenhuma com a cauinágem, ritual ancestral da cultura material brasileira, pré colombiana, celebrada ainda hoje em varias aldeias, cuja dinâmica varia de etnia para etnia e merecem todo nosso amor, admiração e respeito. Jamais devemos reduzir esse ritual de tamanha importância e relevância a uma mera bebida de uso recreacional.
2º Respeito à bebida
Ainda considerando o 1º ponto acima, dentro do meu propósito de resgate cultural da aldeia do Inhapuambuçu da vila de São Paulo de Piratininga, do Tupi Antigo e do Cauim, sugiro fortemente que leve em conta todo o aspecto religioso e cultural envolvido no preparo da bebida, usando nomes em Tupi Antigo para os processos e tendo o devido respeito pelas evocações da deusa Mani, tal como sugerido por diversos indígenas de diversas etnias, que me auxiliaram no desenvolvimento da bebida.
AVISOS EM TUPI ANTIGO E SUAS TRADUÇÕES
Peîeapysaká!
Ta’ýra t’oka’ú umẽ o 18 ro’ý mopore’ỹme bé.
Escutai bem!
Que as crianças (ta’yra - filho) não bebam antes de completarem 18 anos.
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Asé ka’ugûasúreme, o nhemomara’áramo.
Tábo asé sabeypóra i abaeté.
Îandé tekokuábamo t’îaka’ú.
Quando a gente bebe muito, se torna doente.
A embriaguez pelas aldeias é terrível.
Vamos beber sendo prudentes.
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Asé ka’ugûasúreme, o nhemomara’áramo (nhemonhang to get, fazer-se, gerar-se)
Quando a gente bebe muito, se torna doente.
Tábo asé sabeypóra (sabeipor - embebedar-se) i abaeté.
A embriaguez pelas aldeias é terrível.
Îandé tekokuábamo (kabamo sabedoria) t’îaka’ú.
Vamos beber tendo sabedoria).
T’ereîkokatu (cheers em Tupi Antigo)
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